Iyalorisa Edna de Baru
Ednamar Costa de Almeida conhecida como Mãe Edna de Baru é a mais de 20 anos referencia da expressividade negra na cidade de Foz do Iguaçu e na tríplice fronteira (Brasil-Argentina-Paraguai) e se apresenta como ícone social na representatividade da cultura religiosa de matriz africana no oeste do Paraná.
No Ile Baru, ambiente cultural e religioso, fundado por Mãe Edna em 1994 na cidade de Foz do Iguaçu, PR. A frente do ilê Baru Mãe Edna desenvolve periodicamente cerimônias litúrgicas-festivas às divindades do panteão afro-brasileiro, que se apresenta como manifestação fundamental da manutenção da cultura e transmissão bem como desenvolvimento dos saberes dessa comunidade.
História
Mãe Edna de Baru nasceu em São Paulo no dia 26 de maio de 1963 e teve toda sua infância marcada pela vivência nos terreiros frequentados por seus pais em Brasília, Minas Gerais e Rio de janeiro. Ainda criança começou a ser instruída sobre a liturgia da Umbanda. E em 1982, já sendo mãe de santo de Umbanda, iniciou-se na religião do Candomblé na cidade de Niteroi-RJ, no bairro da Engenhoca, por intermédio de Pai Balé Tosilegun Nla Orisa e Mãe Valmicia Zumba Miredã. Em 1990 começou a desempenhar e conduzir atividades religiosas também no Candomblé, e então em 1994 iniciou sua comunidade religiosa e sócio-cultural com auxilio e tutela do Babalorisa Kafu Milodé Fundador do Ile ase igba Afaumam, que seria mais tarde chamada de ILE ALAKETU IJOBA BAYO ASE BARU OROGBOLAPE na cidade de Foz do Iguaçu, primeiramente no bairro Vila Portes, tendo mudado-se para o Jardim Petrópolis no final do mesmo ano, e finalmente no ano de 1999 estabeleceu o terreiro na Rua Dracena, 348, no bairro Jardim Canadá, atual sede da comunidade.
Desde a fundação, no ano de 94, mãe Edna de Baru conduz o Ile Baru, e está à frente do Grupo Senzala Foz e da Colônia Afro Brasileira, desempenhando anualmente atividades de manutenção e promoção da cultura de matriz africana por meio de festividades litúrgicas do Candomblé e Umbanda, eventos populares, participações nas mídias locais, rodas de conversas, palestras e eventos culturais beneficentes.
